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Review This Story || Author: Geraldo Antonio Lelis De Freitas

Podridao (Portuguese)

Part 1

GERALDO ANTONIO LELIS DE FREITAS

PODRIDÃO

CAPÍTULO 01

UM AMBIENTE SOMBRIO

Era uma tarde quente, ensolarada, sem nenhuma brisa que amenizasse a temperatura. Céu esplendorosamente azul, sem qualquer resquício de nuvem. As árvores altas que circundavam toda a clareira permaneciam estáticas formando uma densa cerca de troncos úmidos da própria seiva e uma coivara entremeando atrevidamente.

Bem no centro da clareira esverdeada pela grama rasteira encontra-se uma casa de dois andares, até certo ponto bem lúgubre. Feita em madeira cuja cor cinzenta denunciava a idade avançada da construção, possivelmente feita por antigos moradores japoneses. Um alpendre cimentado e com vermelhão a circundava. Algumas poucas cadeiras velhas com encostos estragados e, a um canto, um vazo com uma espécie de coqueiro nele plantado. As janelas com venezianas desbotadas escondendo a cor primitiva estavam todas fechadas.

Ao lado um grande celeiro, velho, alto e sem nenhuma janela. Tão somente uns pequenos buracos quadrados tampados com vidros transparentes. Poder-se-ia, com muito favor, considerá-los como pequenas entradas de luz. Uma grande porta de madeira , com duas folhas, estava fechada.

Um caminho estreito serpenteava por meio da mata fechada desembocando na clareira. Mal cabia um carro. Um pneu em cada trieiro, separado por uma rasteira vegetação natural. Três carros surgem em fila indiana, lentamente e estacionam na frente da casa.

Do Vectra descem cinco homens, todos de terno: um, cabelo grisalho, terno cinza, corte perfeito, relógio com pulseira de ouro, anel com pedra vermelha, estes que denunciavam antigamente os formados em Contabilidade ou Advocacia, olhar circunspecto e perscrutador; outro, loiro, seus 40 anos presumíveis, olhos verdes, sorriso discreto, terno azul marinho, camisa branca e gravata vermelha, tradicionalíssimo; os outros três muito se assemelhavam no porte físico, na idade e na postura. O que desceu pela esquerda, do banco do motorista, bem como os demais, trajavam terno cinza claro, camisa branca e uma discretíssima gravata da mesma cor do terno. Olhavam para todos os lados, mão direita encima do coração. Era público e notório serem os três guarda costas dos outros dois.

Do Ômega marrom, mais seis homens. Quatro muito bem trajados, cabelos grisalhos, barbas bem feitas, denunciando serem pessoas freqüentadoras da elite social, possivelmente grandes empresários. Os outros dois eram semelhantes aos guarda costas do primeiro carro.

Da Van, desceram mais nove homens, que, sem nenhuma ordem, espalharam-se pela propriedade, todos armados com carabinas 12 e submetralhadoras. Rapidamente sumiram. Os seis homens adentraram à casa, cuja porta havia sido aberta por um dos seguranças que com a ajuda de mais dois, haviam vasculhado a residência.

Em uma das salas do andar superior, em volta de uma grande mesa, sentaram-se os possíveis empresários.

• Muito bem senhores! – falava o homem de terno cinza – Espero que já tenham em mãos os seus projetos para a nossa reunião.

• Sim senhor! - responde o loiro – Conversávamos na viagem e sei que o senhor gostará das sugestões.

• Então comecemos por você mesmo, Elias.

• Senhor, pretendemos que a reunião de nosso Clube seja realmente um prazer. Pensamos em reestruturar o subterrâneo. Está aqui o esboço. Repare, haverá uma sala para as “Cages”, várias “Cages” de formatos e tamanhos diferentes; nesta, a de escolha, com posições bem diversas e que vão deixar as amostras bem livres para exames; nesta, colocaremos os instrumentos para corretivos preliminares ou se preferirem os de expectativa; nesta aqui as latrinas individuais e as coletivas.

• Será que conseguiremos deixar o salão completamente livre para as atividades dos sócios?

• Sim senhor! Inclusive, neste outro mapa, demarcamos os locais para as instalações de diversão. Palanques aqui, mesas, neste canto; ensaios com scat bem próximo da parede, a mangueira para Pissy neste canto aqui, as spanking em três lugares diferentes.

• Muito bom! – Josué, e a lista das artistas?

• Está aqui, senhor. Relacionamos as sugestões dos sócios. O senhor poderá verificar que o espaço geográfico é muito extenso, as idades bem diversificadas, os biótipos totalmente desiguais.

• Uai, e isto aqui?

• Foi sugestão de um dos membros. Parece-nos que ele tem algumas variações bem extravagantes para a reunião. Aliás, sugestões extravagantes é que não faltam. Paulo! Mostre a sua lista!

• Aqui está, senhor!

• Credo! Esta aqui eu quero ver... Vômito e fezes? E ela tem 15 aninhos? Faço questão de assisti-la. Bem, e quando começaremos as buscas? Os caçadores já estão designados?

• Estão sim, senhor Marcos. Serão 15 equipes, descartáveis por sinal, e completamente desconhecidas. Checamos nome a nome. Uma não cruzará o caminho da outra. Os carros que utilizaremos já estão armazenados, todos estrangeiros.

• De onde?

• Argentina, Paraguai, Uruguai, e até da Venezuela. Cartas branquíssimas.

• E então, senhor! Podemos começar?

• Tudo bem! Vou checar estes papéis até amanhã cedo e se não encontrar nenhum furo, o que tenho certeza que não encontrarei, amanhã mesmo darão o sinal para a partida.

• E hoje, o senhor está afim de algumas brincadeirinhas?

• Tem alguma preparada?

• Bom, se o senhor quiser... Nós temos alguma coisa guardada. Uma linda surpresa.

• E se eu não quiser? – disse rindo

• Ai, nós pediríamos permissão para o senhor e caso nos autorizasse iríamos nos divertir.

• “Táish” brincando? Agora?

• Vamos lá!


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