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CAPÍTULO 06
TRAGÉDIA
Selma choramingava. Seu corpo estava muito dolorido. Havia apenas cochilado, uma espécie de torpor, assustada, amedrontada. E ainda acordara mais sobressaltada com o barulho feito por Leonardo. Estava com a bexiga cheia e uma vontade imensa de defecar.
Mayra não dormira, apenas fechara os olhos e ficara pensando no porquê tudo aquilo estava acontecendo com ela. Sempre procurara ser atenciosa e meiga para com os outros. Considerava que não tinha nenhum inimigo. E ela, agora, naquela situação humilhante, violentada, espancada, sem nenhuma expectativa boa para o a amanhecer. E aquela vontade doida de urinar e defecar. Mas como? Selma estava encostada nela, gemendo logicamente com dores provocadas pelas chibatadas. Se defecasse, faria nela. E o coitado do Leonardo, engolindo urina. A mangueira estava bem a sua frente.
Leonardo estava sufocado, exausto, enojado e indefeso. A mangueira estava bem enfiada em sua boca e a máscara de ferro não lhe permitia mexer um só músculo. Ele já se desesperava quando sentia a mangueira tremer em seus lábios. Era o sinal de que estava descendo urina. Quando ela adentrava em sua boca, não tinha nada a fazer a não ser engoli-la desesperadamente, sofregamente. Quando não o conseguia o restante saia pelos cantos dos lábios e ficava entre a máscara e a pele de seu rosto assando-a, causando, além de feridas, um horrível cheiro que o sufocava. Suas mãos estavam muitas bem amarradas ao poste quadrado e áspero, de forma que ao mexer o seu corpo era também ferido pelas pequenas farpas de madeira do poste. Este suplício decorreu durante toda a noite. Ele estava a ponto de desfalecer.
Selma foi a primeira que viu os homens chegando. Nada disseram, nem olharam para a jaula suspensa. Tão somente o moreno foi até a argola onde estava a corrente da jaula e a soltou. A jaula desceu violentamente ao chão, provocando alguns arranhões nas meninas que emitiram um grito uníssono. Abriu-se a porta da jaula e Mayra foi a primeira a ser retirada da apertada e horrível prisão. Fecharam novamente a porta.
Mayra foi levada para o centro da sala, forçada a ficar de joelhos. Aproximou-se o loiro, totalmente nu, ficou de frente para ela e indicou o seu pênis.
Mayra assustada, meio relutante, olhou o membro enorme e ainda flácido, pegou-o com sua mão direita e o levou à boca. Iniciou a sucção, percebendo que ele enrijecia e aumentava de tamanho. Por determinação do loiro, começou a alisar o membro com a mão, fazendo o movimento de vai e vem. Depois teve a sua cabeça segura pelas duas mãos do homem que iniciou, ele, o movimento de vai e vem, como se a boca de Mayra fosse uma vagina.
O homem gritou para que ela enfiasse o próprio dedo indicador no cu dela. E assim foi feito, ela com o dedo enfiado no cu e o pau do loiro entrando e saindo de sua boca. Ele novamente gritou para que ela enfiasse dois dedos. Sentindo-se rasgada e com um dor terrível ela obedeceu.
E o movimento aumentava cada vez mais, até que do pinto jorrou uma grande quantidade de porra. Mayra ainda conseguiu engolir uma grande parte; outra saiu pelos cantos dos lábios, escorrendo pelo queixo, caindo alguns pingos grossos no chão.
Recebeu dois coques como castigo pela sua “incompetência” e ainda teve de limpar o queixo com os dedos que estiveram enfiados em seu cu e chupar a porra e a bosta que estavam grudados neles. Depois lambeu o chão engolindo toda a porra lançada pelo pinto do loiro. A seguir, lambeu o pau do homem, limpando-o todo.
Este foi o seu café da manhã. E o pior é que a sua bexiga estava estourando. Pediu humildemente para lhe permitissem ir a um mictório para urinar. A gargalhada foi escachada. Todos fizeram pilhérias. Apontavam para ela e riam escancaradamente.
O velho apareceu com um urinol, colocando-o sobre a mesa.
Venha, putinha, venha mijar aqui – ironizou o velho.
Por favor, levem-me a um banheiro, por favor. Eu nunca fiz isto na frente de pessoas.
Já sim, sua putinha. Ontem mesmo mijou e cagou na nossa frente. Deixe de frescura, ande, senão vai levar porrada.
A garota não agüentava mais. Subiu, muito envergonhada, na mesa, colocou-se de cócoras sobre o urinol. A urina desceu com força, amarela clara, mas cheirando muito forte. Ela bem que tentou segurar, mas foi impossível. As fezes, em rolos finos, saia de seu ânus, para dentro do urinol, num mau cheiro horrível. Ela estava de olhos fechados, mas os homens não perdiam um lance sequer. Observavam a abertura do cu da menina comentando como seria gostoso ver um pau entrando ali.
Ao terminar, Mayra começou a levantar-se no que foi contida por fortes mãos que puxaram seus braços para baixo.
- Fique quieta aí, cagona. Apóie as suas mãos na mesa, à sua frente.
Mayra obedeceu e ficou com o ânus sujo de bosta arreganhado e à mostra. Os homens riam e comentavam em voz alta que ali deveria estar bem fedido. Ela se esforçava para não ouvir o que diziam.
Pegaram o urinol e o colocaram bem à sua frente. Ela ficou apavorada imaginando o que lhe preparariam com aquele urinol. E não demorou muito para saber.
O moreno subiu na mesa com uma grossa correia de borracha e sem que Mayra esperasse deu-lhe uma tremenda correiada nas costas. Ela agachada como estava, quase caiu para frente, só não o fazendo por ser esperta e evitar ir de boca dentro do urinol. Um líquido quente escorria em suas costas, chegando até o rego da bunda.
- Tomou, puta? Olhe bem esta correia – entre lágrimas Mayra pode ver os pequeninos cacos de vidro e arame farpado incrustados na correia de borracha. – Se não fizer direitinho o que lhe vamos mandar fazer, tiro-lhe a pele com esta borrachinha, ouviu bem?
Mayra chorando copiosamente abanou com a cabeça concordando com as ordens. Agora ela sabia que aquele líquido era sangue. A dor estava insuportável. E não teve outro remédio senão fazer exatamente o que lhe mandavam.
Da posição que estava, de cócoras, mãos juntas na frente entre as pernas, urinol, mais à frente, foi abaixando a cabeça lentamente, devagar, enfiou-a no urinol, parou, lambeu três goles de sua própria urina, parou, lentamente abocanhou um pedaço de suas próprias fezes, segurou-o com a boca fechada, levantou a cabeça ficando com o queixo na altura da borda do urinol, mastigou bem devagar; ainda com a boca fechada, enfiou novamente a cabeça dentro da vasilha, absorveu um ou dois goles da urina, levantou novamente a cabeça para a posição anterior, mastigou novamente e lentamente engoliu o conteúdo em sua boca, em duas goladas. Esta operação só terminou quando o urinol ficou vazio e a menina desfalecida.
Selma, da jaula e Leonardo, do poste a tudo assistiram e ficaram horrorizados diante do dantesco episódio.
Leonardo foi agarrado bruscamente, desvencilharam-no do poste e da máscara, arrastando-o literalmente para o centro da sala. Colocaram-no de joelhos e o velho logo lhe enfiou o pau duro na boca, iniciando violento vai e vem. Tão violento que machucava o interior da boca. Leonardo soltava grunhido abafado pelo cassete do homem. Logo se viu o líquido branco saindo pelos cantos dos lábios do rapaz. O loiro, com seu imenso pau, colocou Leonardo apoiado em uma mesa e sem nenhum creme ou dó, enfiou de uma só vez até encostar os pelos nas nádegas do rapaz. O urro foi ensurdecedor. O vai e vem foi sádico, pela rapidez e pelos estragos que produziam no cu do moço. A gozada foi homérica. Quando o pau saiu de dentro veio acompanhado por um bocado de porra.
Em seguida pegaram o jovem pelos braços e o amarraram a um poste de ferro. Suas mãos foram algemadas em uma pequena argola chumbada no poste. Passaram uma corrente pelos tornozelos. Chegou a sangrar a perna do rapaz. Depois outra em seus joelhos. Uma terceira pelo abdome e uma quarta, ainda, pelo tórax. O pescoço ficou preso ao poste por uma coleira. Ele não conseguia mexer um só músculo.
Trouxeram uma banqueta com uma bigorna parafusada nela e a encostaram bem junto às cochas do rapaz. Enquanto isto o velho tinha ido buscar Selma.
Ao chegar e cumprindo rigorosamente as ordens dos homens, pegou o pênis de Leonardo, levou-o à boca e passou a sugá-lo vorazmente. Não demorou muito para que o mesmo estivesse rígido. Selma, continuando cumprindo as ordens, afastou sua boca e com as mãos colocou o pinto de Leonardo em cima da bigorna. Mayra, surgindo como do nada, bate violentamente no pênis duro com uma marreta, soltando um grito de horror. Leonardo nem teve tempo de gritar: desmaiou. O sangue jorrou por todos os lados, misturado a pedaços de músculos esfacelados.
Selma foi levada para um X que se encontrava deitado. Teve os pulsos presos por finas cordas que de tão apertadas entraram em sua pele. Os pés, apoiados em tocos presos no X, também foram amarrados pelos tornozelos. Uma fina corda passada pelo seu abdome a fixava ainda mais ao aparelho de madeira. Ela apavorada, pedia clemência aos homens alegando que cumprira tudo o que haviam pedido. Os homens nem a escutavam. Um deles depositou bem perto de seu rosto, quatro pregos de cabeça, destes de pregar moirão de porteira, enferrujados, e uma marreta. Ela quase desmaiou, pois entendera tudo: seria crucificada. Soltou um enorme grito de horror, tentou espernear, mexer-se no X, voltou a gritar, xingar, até que lhe encheram a boca com um pano acintosamente passado noânus de Mayra. Selma continuou a se debater.
Mayra, estava completamente imobilizada em uma mesa, com correias nos braços, no tórax, nos pulsos, nos joelhos e tornozelos, que ficaram separados deixando a vagina da menina completamente à disposição dos algozes. Seus pés ficaram para fora da mesa, completamente no ar. Ela, que havia visto a preparação dos demais, ficou apática, como que em um outro mundo, sem saber as reais intenções dos homens, sem saber qual seria o seu fim.
O primeiro foi Leonardo. Esperaram o mesmo recobrar a consciência. Trouxeram alguns galhos secos, palhas de milho e arroz, e paus de lenha rachada. Amontoaram estas sobre os pés, evidentemente sem deixar de bate-las violentamente sobre eles ou as pernas do rapaz. Depois espalharam as palhas pela lenha e por cima de tudo os galhos finos de árvores secas. O velho acendeu um isqueiro e o colocou embaixo do saco escrotal de Leonardo. Sem poder se mexer, urrou, balançou a cabeça, chorou. O cheiro de carne queimada tomou conta do ambiente. Dois palitos “estrelinhas”, com as pontas bem afiadas, foram enfiados, um em cada mamilo do jovem e acesos. A chuva de estrelinhas queimava-o por toda parte, ele chorava um tipo de riso esquisito, demente. Faiscas atingiram seus olhos. Finalmente acenderam os galhos e as palhas. As labaredas começaram a subir, a queimar as pernas, as cochas, o abdome, com Leonardo se debatendo apenas com a cabeça, até que foi diminuindo o movimento, até que parou. As chamas já o cobriam por inteiro. Os homens ficaram apreciando o espetáculo a que as chamas se acabaram e restava no poste uma posta de alguma coisa preta que nunca lembraria o corpo de um ser humano.
Dirigiram-se até onde estava Selma. Esta arregalou os olhos, apavoradíssima. O loiro pegou um chicote com fios de couro com arame farpado enrolados neles. Eram duas as tiras. A primeira chibatada foi em seu rosto, fazendo dois profundos cortes na face direita, já que a moça havia virado o rosto. Uma ferpa do arame pegou em cima de seu olho direito, perfurando-o; a segunda foi em cima de seus seios, ficando as ferpas do arame fincados neles. O loiro puxou e os seios foram dilacerados. A terceira, foi nas cochas, acontecendo a mesma coisa que com os seios. A moça só gemia, meio desmaiada, meio acordada. Levantaram o X, deixaram-no cair nos encaixes feito do chão. Uma mesinha foi trazida, subindo nela o moreno. Apoiou o grosso prego na palma da mão esquerda de Selma e com a canhota bateu a marreta, fazendo com que o prego entrasse, dilacerando carnes, músculos, nervos e quebrando os ossos da mão de Selma. Ela estremeceu toda. A segunda marretada já enfiou o prego na madeira e encostou a cabeça na palma da mão/ A terceira marretada afundou a cabeça do prego na palma da mão. Enquanto isso, o loiro pregava o pé direito da moça. O barulho dos ossos quebrando e o prego vazando as carnes de Selma era horrível. Trocaram de lado e fizeram o mesmo com os outros dois membros. Selma ainda se mexeu. Ela ainda estava viva. O velho simplesmente pegou a mareta e dilacerou os joelhos da moça, destruindo todos os ossos da região. Foi o moreno quem reparou que Selma havia defecado no X. Riram a se esbaldar. O chicote voltou a funcionar, desta vez rasgando o abdome da moça, que não demonstrou nenhuma reação. Foi ai que perceberam que ela morrera.