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CAPÍTULO 11
EXECUÇÃO
Mayra, após ouvir o promotor ler as acusações ficou pasma sabendo do que era acusada:
Provocar a morte de Leandro, dando-lhe uma marretada em seu pênis e depois atear fogo no rapaz. Motivo: ele não quisera transar com ela, mesmo ela insistindo muito e se oferecendo toda hora.
Desvirtuar a pureza de Antonio Cândido de Oliveira, vulgo Marcela, em tratamento psicanalítico, devido sua tendência homossexual, no momento em que o mesmo estava em franca recuperação, levando-o ao suicídio por ingestão de grande quantidade de barbitúricos;
Assassinar sadicamente a garota de programa Selma Lins do Rego, meretriz comprovada, crucificando-a em culto de veneração ao demônio, colocando-a como oferenda à Satanás.
Ter relações homossexuais com as meninas honestas da sociedade local, Sheila Maria Brás e Tatiane de Sousa Lopes, seviciando-as e as deflorando com objetos nefastos do prazer.
Como a ré não possui Advogado de Defesa, e como as culpas terão de serem assumidas, será permitido a ela defender-se. Se tiver alguma coisa a falar em sua defesa ou se quiser confessar o que será de extrema necessidade para este julgamento, a ré pode falar agora. – sentenciou o Juiz.
Mayra não estava ali. Falar o que? Como, com aquela mordaça? Nem a cabeça podia mover. Mexeu os dedos das mãos. Algumas risadas apenas. Ela se entregou. Estava tudo armado mesmo, desde o início, era tudo arrumado. Tudo fazia parte do sadismo de todas aquelas pessoas. Ela fora usada completamente. E agora queriam que ela se defendesse? Do que? Para que?
Vai falar ou aceitar o nosso veredicto? – repetiu o Juiz.
Tente se defender moça – apareceu uma cara de um velho à sua frente - Tente pelo menos se justificar, Alegue loucura.
Mayra tentou fazer o homem ver seus olhos. Tentou mostrar a ele que não conseguia falar e nem se mover. Mexeu desesperadamente os dedos das mãos. O homem se fez de desentendido. Ela gritou desesperadamente, para si mesmo, sabendo que ninguém a ouvia. Explodiu em choro convulsivo. Ninguém chegou perto dela.
Muito bem! O veredicto do corpo de jurados é...
Culpada, Meritíssimo.
Agito geral. Aplausos, gritos, abraços entre os jurados, pessoas que se aproximaram pela sua frente com sorrisos estampados, outras soltando impropérios, uma cuspindo em sua direção atingindo-a nos seios. Ela havia amolecido de todo. Sabia agora que chegar a sua vez. Era para essa farsa que a haviam poupado quando da morte de Selma e Leandro. Deram-lhe esperanças, fizeram-na praticar atos libidinosos nunca dantes pensados e agora iriam matá-la. Sua angústia, seu desespero chegaram ao ápice, a ponto de estar vendo tudo aquilo como se estivesse diante de uma televisão, como uma simples espectadora. Quase não ouviu quando o Juiz falou:
Senhoras e senhores atenção para a sentença! Para expiação espiritual de seus pecados, a ré passará por uma sessão de torturas corporais, que iniciar-se-a amanhã pela manhã, precisamente às 8 horas, no Salão de Interrogatórios da Inquisição. Depois, seqüencialmente, terá alguns ossos quebrados, será crucificada e queimada ainda viva. Para tanto, os carrascos deverão fazer de tudo para preservar a vida da ré até que a sentença se cumpra em sua totalidade. Esta sessão está encerrada.
Uma salva de palmas ecoou pelo salão. Alguns “Vivas!” foram gritados. Uns “Bem-feito!”, outros “Merecido!”, outros ainda “Não perco por nada neste mundo!”.
Mayra se viu agarrada por dois homens que a desataram da cadeira e a levaram por uma porta ao lado da mesa do Juiz. Passou por um extenso corredor. Sempre segura pelos braços, passou por uma escada, entrou em um outro enorme corredor, entrou em uma porta estreita e desceu uma escada curva, estreita e escura, até atingir um enorme salão quase sem iluminação. Foi levada para uma parede e a ela presa com elos de ferro arrochados por parafusos nos pulsos e ligados por um elo de corrente à parede. Os tornozelos também assim foram presos. Tiraram-lhe o capuz e a mordaça. Entre os seus pés, separados uma boa distância um do outro, colocaram uma vasilha de plástico.
Pode gritar a vontade aqui dentro, puta velha. Esta sala foi feita para isso mesmo. – disse um dos homens.
Vá reconhecendo e acostumando com os móveis, pois você usará todos eles – rindo falou o outro homem.
O recipiente para receber suas bostas e suas mijadas já está ai. Só que você mesmo o limpará. – soltou uma risada longa – Com a língua.
Os homens saíram, deixando-a só. Mayra olhou o recipiente, os pulsos presos, forçou as argolas, eram muito firmes, olhou o tamanho do salão e só ai começou a perceber os tais “móveis” citados pelo homem.
Várias mesas, todas de madeira. Uma com rodas e puxadores em ambas as pontas. Outra, com argolas fixas em uma das pontas e um aparelho com um pênis enorme e grosso de madeira, o que não deixava dúvidas de sua utilidade: era introduzido em quem estivesse na mesa. E ela tinha certeza de que seria uma dessas pessoas, como também tinha certeza de que se isso acontecesse morreria ali mesmo; outra, com umas pernas de lado e apoios. Já estivera em uma daquelas; uma, tinha uma espécie de castiçal que se virava exatamente em direção da pessoa que estivesse nela deitada.
Ao fundo, uma cadeira de madeira e um barril bem atrás dela. Várias correntes pendiam do teto, terminando com argolas de aço.
Escutou passos na escada. Olhou e viu surgirem homens encapuzados, três ou quatro. Dirigiram-se até ela e se postaram em sua frente. Um se aproximou e sem dizer nada enfiou a mão direita entre suas pernas e começou a coçar as paredes externas de sua boceta, para logo a seguir enfiar três dedos buraco adentro. A única coisa que Mayra mexia era justamente os quadris e isto satisfazia mais ainda ao homem.
Tire esta mão daí, seu desgraçado.
O homem enfiou mais fundo os dedos. Retirou-os, lambeu um a um, e depois enfiou os cinco dedos da mão pelo buraco de Mayra, que soltou um urro terrível.
Cale esta boca, filha de uma puta. – falou um dos que se mantinham a distância.
Filho de uma cadela puta é você, cachorro assassino. – disse isso num ímpeto de dor e raiva. O homem agora mexia a mão dentro de sua boceta. Mesmo assim, gritou novamente ao receber um murro na face esquerda, desferido pelo homem que xingara.
Aprenda a tratar seus amos, merda de satanás. Tragam - na para cá.
O homem retirou a mão de sua boceta e desarrochou uma da argolas enquanto o outro fazia o mesmo com a outra. Depois algemaram seus pulsos um ao outro enquanto soltavam seus tornozelos. O coração disparado, medo estampado no rosto, olhava, agora suplicante, para o homem que xingara.
Um pegou-a pelos pulsos e o outro pelos cabelos e a deitou na mesa do tal de membro de madeira. Ela teve as algemas presas em uma argola fina de aço e as pernas amarradas separadamente pelos joelhos, e os pés pelos tornozelos. Seu ânus estava completamente à disposição de quem quisesse dele fazer uso. Colocaram uma coleira que fixou seu pescoço na mesa, enterrando sua cara que teve de permanecer virada para um dos lados.
Puta velha, coisa do demônio. O filho de uma cadela puta sou eu, não é? Está sentindo um ventinho em seu cu arreganhado? Viu como ele está todinho aberto? Experimente com o meu dedinho, cadela.
Por piedade, por misericórdia, não me judiem mais - implorava ao mesmo tempo que sentia o dedo do homem alisando a entrada de seu cu. De vez em quando ameaçava enfiá-lo, depois afastava.
Qual que você prefere, bosta andante. O cu entupido com carne humana ou madeira dura? É você quem vai pedir.
Por favor,... Por favor,... Clemência...
Deixa de frescura, um de carne ou um de madeira? Pede!
Pelo amor que você tem em sua mãe, não me machuquem. Faço o que quiserem, mas não me machuquem.
Se você demorar mais um pouquinho para pedir vai receber os dois e de uma só vez. Decida logo.
O de carne!
Pede direitinho, cadela.
O de carne
Não se fala mais por favor? Einh? Como se pede a um senhor?
Por favor, o de carne.
Está muito fraco. Peça com vontade, com humildade. Implore, ou vão os dois. Aliás, para quem você está pedindo?
Meu amo, por favor, eu lhe suplico, enfie em meu cu um membro de carne, por favor.
Bom melhorou e muito. Irmão mostre para ela o seu membro.
O que lhe enfiara a mão em sua boceta levantou a batina de onde surgiu um membro enorme. Mayra ficou desesperada. Era muito maior que o de madeira. Era muito grosso e comprido.
Muito bem, cadela. Você implorou e seu mestre concederá o seu pedido. Pode usá-la, irmão.
Pelo amor de qualquer coisa, não o deixe fazer isso. Vai me rasgar toda.
Mas, foi você quem pediu, puta.
Nããão! – foi o que conseguiu gritar Mayra ao sentir o enorme membro na porta de seu cu. E urrou mais alto ainda quando a cabeça começou a entrar, rasgando a porta de seu ânus. E o membro foi arregaçando tudo, entrando cu a dentro, provocando urros horrorosos de Mayra e sangramento abundante.
Paaare! Tira isso de dentro de mim, por misericórdia! – e o membro entrava e saia até bem perto da porta do orifício anal e retornava para dentro.
Eu estou morren... Glub, gals, glu – nada mais falava devido a outro pau que entrava em sua boca, mesmo com a face apoiada na mesa. Seus cabelos haviam sido puxados e ela nem percebera. Sua cara estava toda retorcida e o pau entrando goela abaixo, voltando até o céu da boca e retornando para sua garganta.
Glooooo, uuuuuol, oooooa, - dor, asfixia, ânsias de vômito, tudo a um só tempo.
Gluuuuc, gluuub, sluuupt – a porra jorrou dentro dela, em ambas as bocas, saindo, enchendo sua cara e sua bunda de esperma. A que chegava ao seu estômago teimava em voltar e sair em forma de golfadas, pela boca e pelo nariz.
Cuidado para ela não ficar asfixiada. Então, é gostosa mesmo?
Muito, o cu muito apertadinho.
Também com uma giripoca dessa.
Mayra, entre dores horríveis em seu ânus e o gosto azedo dos vômitos, começou a voltar ao mundo. Havia tido um ligeiro desfalecimento
Ááááái, ãnanan, - Por misericórdia, me ajudem.
Mayra viu-se retirada da mesa. Mal se conteve em pé. Agachou-se e tentou suavizar a imensa dor do ânus. Foi agarrada e colocada em uma outra mesa. Agora, deitada de costas, as pernas apoiadas nos encostos laterais, pulsos presos por pulseiras de couro, cabeça dobrada completamente para trás e uma coleira passada em sua testa tornando sua cabeça completamente imóvel. Levantaram um pouquinho a cabeceira da mesa.
Viu quando se aproximou de sua boca um pau. Ela quis fechá-la, mas uma torcida em um dos bicos dos seios fez com que a abrisse para soltar um grito de dor, o suficiente para o homem enfiar o pau quase inteiro tomando-lhe o espaço até a garganta. Viu que outro membro entrava em sua vagina, boceta adentro, e os bicos de seus seios sugados e mordidos. Estava sendo fodida de três formas ao mesmo tempo. Optou por permanecer imóvel, apenas sendo fodida. Um pau entrava e saia de sua boca, outro, de sua boceta e os seios mais mordidos do que sugados.
De repente os três pararam e ela se viu sozinha sobre a mesa. Ouviu o gemido dos homens gozando, todos os três. A seguir desafivelaram sua testa, levantaram sua cabeça e a apoiaram em uma espécie de travesseiro de pau que a obrigava ficar quase ereta. Viu suas pernas arregaçadas, seus seios mascados, feridos e com um pouco de sangramento. Viu também os três homens de batina; um deles portava uma vasilha de louça em uma das mãos.
Os três se aproximaram:
Cadela prostituta, aqui está o seu lanche. – e lhe colocaram a travessa de louça abaixo do queixo, repleta de porra oriunda da gozada simultânea dos três.
Quero ver você lamber gota por gota de nosso líquido do amor. Ele é bem substancioso. Vamos ponha a linguinha para fora e comece a lamber e a engolir tudinho.
Por favor, não façam isso comigo – tentou implorar Mayra
Olha aqui, desgraçada vira lata, se falar mais alguma coisa eu mijo ai dentro, encho-lhe de porrada e faço você engolir tudo de uma só vez.
Mayra pôs a língua naquele líquido e começou a traze-lo para dentro de sua boca. Cada linguada, uma golada. E nojentamente o líquido descia para seu estômago. Tomou toda a travessa e ainda foi obrigada a lambê-la de tal forma que ficou praticamente limpa.
Um dos homens pegou a travessa e urinou nela. Mayra teve a cabeça segura, a boca forçada para abrir e engolir a urina derramada goela abaixo.
Pronto! Está almoçada e bebida. – riram os três.
Mayra foi retirada da mesa e voltou para a parede onde foi novamente presa pelas pulseiras de ferro. Os três lhe deram tapas no rosto e se despediram desejando-lhe “uma boa morte”.